terça-feira, 22 de março de 2016

Imprensa escrita

Jornal Minuano de Bagé destaca projeto do deputado Sergio Peres que institui o Programa de Vigilância, Prevenção, Combate e Controle da Transmissão da dengue, do Zika vírus e da febre chikungunya. 

Leia a coluna abaixo:


PARA RESPONSABILIZAR OS DESOBEDIENTES


O Programa de Vigilância, Prevenção, Combate e Controle da Transmissão da dengue, do Zika vírus e da febre chikungunya pode estabelecer novas dimensões de combate ao mosquito Aedes aegypti. A proposta de autoria do deputado Sérgio Peres (PRB), analisada pelo parlamento gaúcho, estabelece penalidades para quem descumprir as determinações dos agentes públicos, introduzindo a figura da ‘infração’ no cenário da perspectiva de preservação das condições de saúde.

A intenção é responsabilizar os proprietários e moradores de imóveis de qualquer natureza, bem como os gestores de prédios da administração pública, responsáveis por manterem seus estabelecimentos sem foco do mosquito, proibindo qualquer espécie de disposição, armazenamento, estoque ou outro depósito de pneus novos ou usados a céu aberto. Se a proposição for aprovada, a medida será aplicada a residências, comércio, indústria ou reciclagem.


Os gestores terão, porém, responsabilidades pontuais. Os prestadores de serviços públicos de saneamento, por exemplo, ficam responsáveis pela manutenção das galerias de águas pluviais. O trabalho já é desenvolvido por empresas públicas, a exemplo do Departamento de Água e Esgoto de Bagé (Daeb). Neste ponto, é novamente a responsabilização que configura um avanço. O combate ao Aedes aegypti não pode ser segmentado. Os contribuintes precisam garantir que os esforços serão compartilhados pelos atores responsáveis pela administração, sob pena de gerar infrações convertidas em multas.

Edição de 22/03/2016 | Ponto de Vista | p. 2

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