De forma virtual, participei, nesta segunda-feira, da abertura da sexta edição da Semana do Migrante, realizada a partir da Lei 15.367/2019, de minha autoria, que institui no Rio Grande do Sul este período oficial de celebrações e debates. As atividades estão sendo promovidas pelo Comitê de Atenção a Migrantes, Refugiados, Apátridas e Vítimas de Tráfico de Pessoas (Comirat/RS) em parceria com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da ALRS.
Até o próximo dia 27, a programação da Semana do Migrante está reunindo especialistas, fóruns de imigrantes, organizações governamentais e não governamentais para debates e propostas de políticas públicas voltadas aos migrantes, refugiados e apátridas. Estão previstos debates também em cidades da região metropolitana com realização de palestras e mutirões de empregabilidade. O objetivo é criar políticas continuadas de inclusão dos migrantes como sujeitos de direito.
Eu sou descendente de imigrantes. Um dia, meus antepassados foram recebidos aqui e trabalharam para construir nosso Estado.
O Brasil é feito de muitos povos, mas temos uma longa caminhada para combater o preconceito e garantir o acesso de todos ao mercado de trabalho e a serviços básicos como saúde, moradia, e educação.
São condições necessárias para uma vida digna das famílias que escolheram o Rio Grande do Sul para reconstruírem suas vidas.
Está na hora da sociedade olhar para o imigrante como parte de si. Não podemos esquecer que o nosso Rio Grande é uma construção de pessoas de diversas etnias que, em diferentes momentos da história, chegaram com seus sonhos aqui e formaram o que chamamos hoje de povo gaúcho.
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