quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Nova Prata


O atendimento em Saúde da comunidade e as políticas de proteção animal estiveram em pauta nesta quarta-feira durante audiência com o nosso vereador Paraiba Mamede, a quem assegurei apoio na busca de recursos para melhorias no Hospital São João Batista.

Também recebi do parlamentar republicano um documento oficial da Associação Amiga dos Animais (AMMA), que requer a complementação de verba à entidade responsável por atuar na proteção, acolhimento e tratamento de cerca de 130 animais, entre cães e gatos, a maioria deles vítimas de abandono, maus-tratos ou em situação de vulnerabilidade extrema. 

Paraíba apresentou levantamento atualizado dos custos operacionais do abrigo, detalhamento das atividades e comparativo da alocação de recursos a entidades com a mesma finalidade em outros municípios. A Associação fornece alimentação, cuidados veterinários essenciais, salários de funcionários, encargos trabalhistas, serviços contábeis, vacinas, transporte, controle sanitário (vermifugação e desratização), entre outros itens considerados indispensáveis.

Somado a esses custos, a AAMA também tem sobre seus ombros a missão de fazer atendimentos externos,  tais como castrações de animais da comunidade; emergências veterinárias de cães e gatos resgatados a partir de denúncias;  tratamentos longos e especializados; animais sob tutela da Associação em lares temporários, além de demandas comunitárias decorrentes de maus-tratos e abandono.

Sabemos que a causa animal é uma questão de Saúde pública, de proteção social e ambiental, e precisa da atenção do Estado. O vereador sustenta que a AAMA acabou assumindo um papel que é do poder público. A entidade tem se mantido por meio de doações da comunidade, eventos organizados pelos voluntários e ações pontuais de arrecadação. Mas esse aporte não é suficiente para dar conta da demanda crescente de atendimentos.

O conteúdo do documento assinado pela responsável pela administração do abrigo, Jéssica Furlanetto, também alerta que aproximadamente 35% dos animais acolhidos ainda não são castrados, especialmente fêmeas, o que representa um desafio ao controle populacional e à prevenção de novas ninhadas, agravando a superlotação do local.

Assegurei minha atenção ao pleito no sentido de buscar recursos via emenda parlamentar e para a complementação de verba anual, além de articulação junto ao Poder Executivo Estadual para a disponibilização de servidor público aos finais de semana, posto que as atividades da entidade são ininterruptas. 


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