quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Um novo passo para o desenvolvimento da cadeia produtiva do mel no RS

 


 

Sergio Peres busca regulamentação do programa Polinizar Cidades

 

A regulamentação do programa Polinizar Cidades foi pauta de audiência nesta semana na Casa Civil, solicitada pelo deputado estadual Sergio Peres (Republicanos), autor da matéria aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo do Estado como Lei nº 16.175/2024.  O programa Polinizar Cidades tem por finalidade a divulgação, a conservação das abelhas-sem-ferrão e a instalação de meliponários em escolas, hortas comunitárias, praças, zoológicos e em outros espaços verdes localizados nas áreas urbanas dos municípios gaúchos.

 

A meliponicultura está relacionada à criação de abelhas-sem-ferrão, também chamadas de abelhas nativas ou abelhas indígenas – e a todas as atividades de produção de mel e seus derivados. “Ao sancionar a medida, o governo demonstrou que compartilha da convicção de que este é um setor que apresenta capacidade de expansão e precisa ser pensado como política de Estado para contribuir com o desenvolvimento social e econômico, de forma ambientalmente sustentável. Agora, o segundo passo, é construir mecanismos que permitam que a lei seja executada nos municípios gaúchos”, planeja Peres, que presidiu, na Assembleia Legislativa, a Comissão Especial da Apicultura e Meliponicultura. O secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, que recebeu o deputado, informou que um grupo de trabalho deverá ser criado no Executivo Estadual para a regulamentação da nova lei.

 

Inspirado no programa "Poliniza Santa Catarina", o Polinizar Cidades pretende incentivar a instalação de colmeias nas áreas verdes dos municípios;  formar e capacitar multiplicadores e guardiões das abelhas nativas, visando à manutenção da cultura de criação desses insetos necessários ao equilíbrio do ecossistema;  implantar o programa nas escolas da rede de ensino do Estado; promover a educação ambiental a partir da divulgação dos serviços ecossistêmicos de regulação e equilíbrio do planeta promovidos pelas abelhas nativas; auxiliar na conservação das espécies de polinizadores;  promover a consciência ecológica das crianças e adolescentes e estimular a criação racional de abelhas-sem-ferrão.

 

O programa também prevê parcerias e convênios para o fornecimento de enxames de abelhas-sem-ferrão e caixas para a criação dos insetos, além da distribuição de mudas de plantas melíferas que permitam um ambiente favorável para o trabalho e nutrição das abelhas.

 

Fonte: Jorn. Karine Bertani MTE 9427 | Assembleia Legislativa

 

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