Sergio Peres acompanha situação das famílias afetadas pelas chuvas em Caraá

O deputado Sergio Peres esteve mais uma vez em Caraá, sua terra natal, para acompanhar a situação das famílias que tiveram suas casas destruídas pelas chuvas da última semana. Nesta segunda-feira (19), data em que foram retomadas as buscas pelos desaparecidos, ele conversou com o prefeito Magdiel Silva (na foto) e com as famílias que ainda estão abrigadas em um CTG no centro da cidade. Apesar do frio, estima-se que o tempo seco deverá facilitar o trabalho das equipes de resgate no acesso a locais onde até então não havia como chegar.

Localizado no Litoral Norte, o município de 8 mil habitantes foi duramente atingido pela passagem do ciclone extratropical, que obrigou 2.900 pessoas a abandonarem suas casas. A maioria encontrou refúgio entre parentes e amigos, mas o CTG ainda aloja 50 pessoas. Até esta segunda-feira, são três mortes confirmadas – uma senhora de 73 anos foi soterrada por um deslizamento de terra e um senhor de 76 e o neto de 14 anos foram arrastados pela força das águas. Pelo menos mais duas pessoas estão desaparecidas e há relatos não confirmados sobre uma terceira vítima, de acordo com os bombeiros. Os números divulgados pela Defesa Civil do Estado informam que a passagem do ciclone provocou a morte de 13 pessoas nos municípios gaúchos.

“Não dá para medir nossa consternação pelas perdas humanas. Neste momento, precisamos garantir a sobrevivência de quem precisa recuperar suas casas, seus bens, e a primeira necessidade é água, alimentos, material de higiene e cobertores”, relata o deputado, que está arrecadando doações para levar às famílias.

Peres já havia visitado a cidade no último sábado, horas depois da ocorrência do pior desastre da história de Caraá, que abriga quatro arroios e dois rios. “Compartilhamos da dor das pessoas, mas também da coragem do nosso povo. Juntos, vamos reconstruir nosso município”, sentenciou.  

O ciclone extratropical que passou pelo estado deixou mais de 4 mil gaúchos desabrigados. A Defesa Civil estima em 2,1 milhões o número de pessoas prejudicadas pelo fenômeno. Hoje o ministro da Integração Regional, Waldez Góes, confirmou para esta semana a liberação de recursos em auxílio dos municípios afetados. O processo depende do encaminhamento dos decretos de emergência pelas prefeituras. As frentes de trabalho previstas são para reconstrução de casas, ajuda humanitária, retirada de pessoas da situação de isolamento, limpeza de locais, além da desobstrução e recuperação de estradas e pontes.

Fonte: Jornalista Karine Bertani MTE 9427 | Assembleia Legislativa