sábado, 19 de setembro de 2015

Hora do Mate

Amargo doce que eu sorvo, num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata, molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno, que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão, em sua simplicidade,
A velha hospitalidade da gente do meu rincão.
(Glauco Saraiva)

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