2 de abril é Dia Mundial de Conscientização do Autismo, por isso dedicamos todo esse mês para refletirmos e dialogarmos sobre a construção de uma realidade de justiça social e igualdade, em que possamos conviver com menos preconceito e mais informação.
A Lei nº 15.951 de 2023, de minha autoria, é a resposta a um clamor das famílias de pessoas com autismo, que precisavam frequentemente correr atrás de exames médicos para conseguir fazer uma matrícula escolar ou obter um benefício garantido por lei. Mas se o autismo é uma condição permanente, não deveria ser necessário estar a todo o tempo precisando atestar isso ao poder público, não é mesmo?
Sempre considerei descabida a atualização de laudos e novas perícias para comprovar o autismo, pois não estamos falando de uma condição passageira. Mesmo que no decorrer do tratamento se verifiquem mudanças na intensidade da manifestação, a pessoa estará nessa condição por toda a sua vida.
Avançamos para a solução desse imbróglio a partir da sanção da lei, mas ainda temos uma longa caminhada para promover um ambiente de integração social aos pacientes de TEA.
A construção de um Rio Grande mais humano, que respeite todos os seus filhos e filhas, é uma missão de todos nós.
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