sábado, 16 de junho de 2018

Jornal NH


Visita do presidenciável do PRB Flavio Rocha ao Rio Grande do Sul repercute na imprensa do Vale dos Sinos.



Leia o texto na íntegra:

O pré-candidato à Presidência da República Flávio Rocha (PRB) esteve no dia de ontem cumprindo agenda em Novo Hamburgo. Rocha participou de evento na Associação Comercial, Industrial e de Serviços (AGI) de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, que abre espaço para a apresentação das propostas. O empresário defendeu a aplicação de reformas, que julga essencial para a retomada da economia e produtividade do Pais: tributária, previdenciária, trabalhista e a reforma do Estado, que engloba o pacto federativo. Ele também atacou a ideologia socialista.

"A indústria está sendo expulsa do Pais. Usam pretextos do direito do trabalhador, direitos do meio ambiente, mas estão defendendo a ideologia deles. Nosso agronegócio está sendo atacado e perdendo competitividade. Temos a proliferação de uma ideologização e temos que dar unia virada de mesa nas eleições. As experiências bolcheviques trazem a miséria e a ausência da democracia, exemplo mais recente é na Venezuela", diz ele, que também defende o livre mercado. "No Brasil, o que vimos? Um voluntarismo que se mete na sabedoria do livre mercado. O livre mercado é algo natural. Até nas relações de trabalho ele atrai prosperidade", afirma. Rocha é o quinto pré-candidato a participar do encontro na AGI.

Já estiveram no Município Jair Bolsonaro (PSL), João Dionisio Amoêdo (Novo), Álvaro Dias (Podemos) e Geraldo Alckmim (PSDB). O pré-candidato pelo PRB também tem em seu plano de governo o fim da estabilidade para algumas categorias do funcionalismo público e privatizações e fechamentos de estatais. "Temos que colocar o dedo na ferida, não faz sentido o professor da rede pública ser estável. Tem que ter estabilidade o juiz, o militar. E estatais deficitárias vamos fechar ou privatizar", diz.

ALFINETADAS NA ESQUERDA E NA DIREITA

Rocha comparou sua participação nas eleições ao Titanic e alfinetou os adversários. "Foi a decisão mais difícil da minha vida. É como se eu ocupasse a suíte presidencial do Titanic momentos antes dele bater no iceberg. E vemos este iceberg na esquerda, com as mesmas ideias devastadoras que geraram a maior crise do País e o desemprego", diz. O pré-candidato critica a esquerda, "que se apropriou do Estado para bancar seus privilégios com a tática do dividir para governai'. Para ele, 'travou a batalha do rico contra o pobre, o capitalismo versus o trabalhador, como se fossem inimigos". Sobrou também para a extrema direita, "que muda a embalagem, mas traz as mesmas ideias"

Presente - Assim como os demais pré-candidatos, Rocha recebeu documento com demandas da entidade, com base no movimento Chegai É hora de mudar o Brasil. O pré-candidato circulou pela ACI e recebeu também um livro com histórias e fotos da Fundação Scheffel.

Valorizar a segurança - Questionado sobre como irá tratar a segurança pública, Rocha talou da valorização dos policiais e investimentos em tecnologia. "Temos que desideologizar a segurança pública e prestigiar a polícia antes de mais nada. Os policiais estão sendo atacados de todos os frontes. É preciso também destravar investimentos mais essenciais. Estive há alguns dias no Rio e fui em delegacias onde não há Internet", diz.

Priorizar as reformas - As reformas são o carro-chefe do plano de governo do ex-deputado federal Flávio Rocha. "Precisamos sustentar a reforma trabalhista, que é conquista inclusive do trabalhador e que vai nos dar 30 pontos no ranking de produtividade. A da Previdência está pronta pra ser implementada. Depois a do Estado, com ferramentas duras, como orçamento base zero, mais uma prática empresarial que eu acho necessária, e revisão da estabilidade do emprego no funcionalismo, com o pacto federativo. Além da reforma tributária que é extremamente necessária"

Bolsa Família - O pré-candidato diz que irá manter o Bolsa Família, mas o programa será reformulado. "Vou manter programas sociais. Um País pobre e desigual como nosso precisa de uma rede de proteção social. Como nordestino, sei disso. Dentro da reforma tributária, teremos o Cartão Bolsa- Família 2.0, com Imposto de Renda negativo, dentro do redesenho do Imposto de Renda, e com complemento de renda para famílias com renda inferior a um salário minimo. Mecanismo mais transparente e mais eficiente", ressalta.

Edição de 16 de junho de 2018 do Jornal NH, Editoria Política, P. 6

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