Visita do presidenciável do PRB Flavio Rocha ao Rio Grande do Sul
repercute na imprensa do Vale dos Sinos.
Leia o texto na íntegra:
O pré-candidato à Presidência da República Flávio Rocha (PRB)
esteve no dia de ontem cumprindo agenda em Novo Hamburgo. Rocha
participou de evento na Associação Comercial, Industrial e de
Serviços (AGI) de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, que
abre espaço para a apresentação das propostas. O empresário
defendeu a aplicação de reformas, que julga essencial para a
retomada da economia e produtividade do Pais: tributária,
previdenciária, trabalhista e a reforma do Estado, que engloba o
pacto federativo. Ele também atacou a ideologia socialista.
"A indústria está sendo expulsa do Pais. Usam pretextos do
direito do trabalhador, direitos do meio ambiente, mas estão
defendendo a ideologia deles. Nosso agronegócio está sendo atacado
e perdendo competitividade. Temos a proliferação de uma
ideologização e temos que dar unia virada de mesa nas eleições.
As experiências bolcheviques trazem a miséria e a ausência da
democracia, exemplo mais recente é na Venezuela", diz ele, que
também defende o livre mercado. "No Brasil, o que vimos? Um
voluntarismo que se mete na sabedoria do livre mercado. O livre
mercado é algo natural. Até nas relações de trabalho ele atrai
prosperidade", afirma. Rocha é o quinto pré-candidato a
participar do encontro na AGI.
Já estiveram no Município Jair Bolsonaro (PSL), João Dionisio
Amoêdo (Novo), Álvaro Dias (Podemos) e Geraldo Alckmim (PSDB). O
pré-candidato pelo PRB também tem em seu plano de governo o fim da
estabilidade para algumas categorias do funcionalismo público e
privatizações e fechamentos de estatais. "Temos que colocar o
dedo na ferida, não faz sentido o professor da rede pública ser
estável. Tem que ter estabilidade o juiz, o militar. E estatais
deficitárias vamos fechar ou privatizar", diz.
ALFINETADAS NA ESQUERDA E NA DIREITA
Rocha comparou sua participação nas eleições ao Titanic e
alfinetou os adversários. "Foi a decisão mais difícil da
minha vida. É como se eu ocupasse a suíte presidencial do Titanic
momentos antes dele bater no iceberg. E vemos este iceberg na
esquerda, com as mesmas ideias devastadoras que geraram a maior crise
do País e o desemprego", diz. O pré-candidato critica a
esquerda, "que se apropriou do Estado para bancar seus
privilégios com a tática do dividir para governai'. Para ele,
'travou a batalha do rico contra o pobre, o capitalismo versus o
trabalhador, como se fossem inimigos". Sobrou também para a
extrema direita, "que muda a embalagem, mas traz as mesmas
ideias"
Presente - Assim como os demais pré-candidatos, Rocha recebeu
documento com demandas da entidade, com base no movimento Chegai É
hora de mudar o Brasil. O pré-candidato circulou pela ACI e recebeu
também um livro com histórias e fotos da Fundação Scheffel.
Valorizar a segurança - Questionado sobre como irá tratar a
segurança pública, Rocha talou da valorização dos policiais e
investimentos em tecnologia. "Temos que desideologizar a
segurança pública e prestigiar a polícia antes de mais nada. Os
policiais estão sendo atacados de todos os frontes. É preciso
também destravar investimentos mais essenciais. Estive há alguns
dias no Rio e fui em delegacias onde não há Internet", diz.
Priorizar as reformas - As reformas são o carro-chefe do plano de
governo do ex-deputado federal Flávio Rocha. "Precisamos
sustentar a reforma trabalhista, que é conquista inclusive do
trabalhador e que vai nos dar 30 pontos no ranking de produtividade.
A da Previdência está pronta pra ser implementada. Depois a do
Estado, com ferramentas duras, como orçamento base zero, mais uma
prática empresarial que eu acho necessária, e revisão da
estabilidade do emprego no funcionalismo, com o pacto
federativo. Além da reforma tributária que é extremamente
necessária"
Bolsa Família - O pré-candidato diz que irá manter o Bolsa
Família, mas o programa será reformulado. "Vou manter
programas sociais. Um País pobre e desigual como nosso precisa de
uma rede de proteção social. Como nordestino, sei disso. Dentro da
reforma tributária, teremos o Cartão Bolsa- Família 2.0, com
Imposto de Renda negativo, dentro do redesenho do Imposto de Renda, e
com complemento de renda para famílias com renda inferior a um
salário minimo. Mecanismo mais transparente e mais eficiente",
ressalta.
Edição de 16 de junho de 2018 do Jornal NH, Editoria Política, P.
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