Há 91 anos, em 24 de fevereiro de 1932, foi publicada a primeira legislação eleitoral brasileira que reconhecia o voto feminino e incluía o voto secreto. Foi uma vitória da luta das mulheres que, desde a Constituinte de 1891, pleiteavam o direito. E essa conquista só seria possível após a organização de movimentos feministas no início do século XX.
Mas é preciso lembrar que o Código Eleitoral de 1932 só permitia que votassem ou fossem votadas as mulheres casadas com o aval do marido ou as viúvas e solteiras com renda própria. O Código de 1934 retirou essas determinações, mas o voto feminino continuou sendo facultativo, com a obrigatoriedade prevista apenas para os eleitores homens. Apenas em 1946 o voto passou a ser obrigatório também para as mulheres.
Se hoje as brasileiras podem votar, é importante conhecer a história de Bertha Lutz, uma das pioneiras do movimento sufragista no Brasil e responsável direta pela articulação política, a qual resultou nas leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos nos anos 20 e 30.
Em 1934, Bertha participou do comitê elaborador da Constituição Federal e garantiu a TODAS AS MULHERES a igualdade de direitos políticos.
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